Conhecida por muitos como tampinha ou Betinha, Roberta sempre foi uma aluna dedicada. Na verdade, como ela mesma diz uma aluna preocupada demais. Estudou mais da metade de sua vida em uma escola religiosa e bem pequena. Lá Roberta fez grandes amizades que estão com ela até hoje. Porém, quando estava na sexta série, ela mudou de escola, foi para uma escola maior e muito diferente daquele mundo que ela estava habituada. O susto ao chegar à escola nova foi bem grande, mas como Roberta sempre teve muita facilidade em fazer amigos, logo conheceu pessoas maravilhosas.
Sua turma formada na sétima série ficou junta até o terceiro-ano do ensino médio, então para Roberta ela era como sua segunda família. Foram muitas as saídas, as festas, as conversas, as piadas, as brincadeiras, as sessões de cinema com brigadeiro e muito, mas muito, estudo. Sua turma de amigos mais próximos sempre se preocupou com os estudos, ainda mais quando entraram no ensino médio e o terror do vestibular começou a rondar suas vidas. Entretanto nossa futura jornalista sempre foi a mais nervosa e ansiosa da turma. Nunca vi alguém para passar tão mal e tremer tanto na véspera de uma prova. Foram tantos remédios, tantas conversas com professores amigos e um tratamento regular com uma psicóloga. O motivo, creio que até hoje ainda não descobriram, mas foi tão grande a ajuda que Roberta recebeu que hoje ela já consegue controlar o nervosismo, ou ao menos já aprendeu a lidar com ele.
Durante a conversa que tive com ela, pude perceber que ao longo de sua vida escolar, o ano que mais deixou saudades foi o terceiro ano. Roberta explica que apesar de toda a pressão pré-vestibular e todas aquelas matérias para estudar, esse foi o ano que marcou sua vida. Ela conta que era muito dedicada, estudava dia e noite e às vezes até no sonho sonhava com a resposta de um problema matemático. Não foi a toa que muitos a chamavam de neurótica, mas Roberta não dava à mínima, pois sabia que seu esforço seria recompensado um dia. Além disso, ela tinha um sonho a ser realizado, passar na UnB no curso de Comunicação Social. Esse era seu objetivo naquele momento e ela estava disposta a se esforçar muito para alcançá-lo. Roberta conta que seus professores e orientadoras já a conheciam, afinal estava sempre nos plantões e quando batia o desespero corria para aquelas pessoas que ela sabia que iriam lhe ajudar. “E realmente ajudaram”, diz Roberta.
Entretanto, caros leitores, não pensem que o terceiro-ano da nossa jornalista foi só esse pânico todo. Muito pelo contrário, ela pode conhecer pessoas incríveis, que estiveram ao seu lado em todos os momentos, mesmo naqueles mais difíceis. “Todos estávamos no mesmo barco, tínhamos que nos ajudar senão não daríamos conta nunca”, conta Roberta. Além disso, ela pode estreitar grandes e fortes laços de amizade, uma amizade verdadeira e sincera.
Foi no terceiro-ano também que ela teve momentos de alegria plena. O primeiro foi a semana cultural, na verdade a última dentro de sua vida estudantil. A semana cultural era uma gincana da escola que unia a turma entorno de várias atividades. Roberta conta que nunca viu sua turma tão unida e tão feliz. “Se estávamos perdendo, quem ligava, o importante era estar ali com aquelas pessoas maravilhosas, torcendo por nossa equipe e aproveitando ao máximo um momento que sabíamos que chegaria ao fim” . E chegou, ela contou para a nossa equipe que no último dia todos os alunos do terceiro-ano da escola se reuniram e pularam, cantaram e choraram, choraram muito. Era o fim de uma etapa e o começo de outra, porém nessa nova etapa as vidas não seriam as mesmas, cada um seguiria seu caminho.
O segundo momento que marcou a vida de nossa entrevistada de uma forma inexplicável foi a formatura. “A energia que rondava aquele lugar era impressionante, era uma energia contagiante, podia perceber a felicidade de cada um por estar participando daquele momento.” Foram muitas as fotos que Roberta nos mostrou, ela contou que tentou aproveitar ao máximo aquela semana de festa com sua turma e guardar o máximo de recordações possíveis.
Ao final de nossa entrevista, Roberta reafirmou que vai sentir muita saudade de seus tempos de escola, das histórias, das palavras, dos momentos e, principalmente, das pessoas. Contudo ela está super animada com a nova etapa da sua vida estudantil, a Universidade. Nossa entrevistada começa amanhã suas aulas, no curso que sempre sonho e na universidade que sempre desejou.
Roberta e sua turma durante a última semana cultural da sua escola.
“Simplesmente inesquecíveis”
Sua turma formada na sétima série ficou junta até o terceiro-ano do ensino médio, então para Roberta ela era como sua segunda família. Foram muitas as saídas, as festas, as conversas, as piadas, as brincadeiras, as sessões de cinema com brigadeiro e muito, mas muito, estudo. Sua turma de amigos mais próximos sempre se preocupou com os estudos, ainda mais quando entraram no ensino médio e o terror do vestibular começou a rondar suas vidas. Entretanto nossa futura jornalista sempre foi a mais nervosa e ansiosa da turma. Nunca vi alguém para passar tão mal e tremer tanto na véspera de uma prova. Foram tantos remédios, tantas conversas com professores amigos e um tratamento regular com uma psicóloga. O motivo, creio que até hoje ainda não descobriram, mas foi tão grande a ajuda que Roberta recebeu que hoje ela já consegue controlar o nervosismo, ou ao menos já aprendeu a lidar com ele.
Durante a conversa que tive com ela, pude perceber que ao longo de sua vida escolar, o ano que mais deixou saudades foi o terceiro ano. Roberta explica que apesar de toda a pressão pré-vestibular e todas aquelas matérias para estudar, esse foi o ano que marcou sua vida. Ela conta que era muito dedicada, estudava dia e noite e às vezes até no sonho sonhava com a resposta de um problema matemático. Não foi a toa que muitos a chamavam de neurótica, mas Roberta não dava à mínima, pois sabia que seu esforço seria recompensado um dia. Além disso, ela tinha um sonho a ser realizado, passar na UnB no curso de Comunicação Social. Esse era seu objetivo naquele momento e ela estava disposta a se esforçar muito para alcançá-lo. Roberta conta que seus professores e orientadoras já a conheciam, afinal estava sempre nos plantões e quando batia o desespero corria para aquelas pessoas que ela sabia que iriam lhe ajudar. “E realmente ajudaram”, diz Roberta.
Entretanto, caros leitores, não pensem que o terceiro-ano da nossa jornalista foi só esse pânico todo. Muito pelo contrário, ela pode conhecer pessoas incríveis, que estiveram ao seu lado em todos os momentos, mesmo naqueles mais difíceis. “Todos estávamos no mesmo barco, tínhamos que nos ajudar senão não daríamos conta nunca”, conta Roberta. Além disso, ela pode estreitar grandes e fortes laços de amizade, uma amizade verdadeira e sincera.
Foi no terceiro-ano também que ela teve momentos de alegria plena. O primeiro foi a semana cultural, na verdade a última dentro de sua vida estudantil. A semana cultural era uma gincana da escola que unia a turma entorno de várias atividades. Roberta conta que nunca viu sua turma tão unida e tão feliz. “Se estávamos perdendo, quem ligava, o importante era estar ali com aquelas pessoas maravilhosas, torcendo por nossa equipe e aproveitando ao máximo um momento que sabíamos que chegaria ao fim” . E chegou, ela contou para a nossa equipe que no último dia todos os alunos do terceiro-ano da escola se reuniram e pularam, cantaram e choraram, choraram muito. Era o fim de uma etapa e o começo de outra, porém nessa nova etapa as vidas não seriam as mesmas, cada um seguiria seu caminho.
O segundo momento que marcou a vida de nossa entrevistada de uma forma inexplicável foi a formatura. “A energia que rondava aquele lugar era impressionante, era uma energia contagiante, podia perceber a felicidade de cada um por estar participando daquele momento.” Foram muitas as fotos que Roberta nos mostrou, ela contou que tentou aproveitar ao máximo aquela semana de festa com sua turma e guardar o máximo de recordações possíveis.
Ao final de nossa entrevista, Roberta reafirmou que vai sentir muita saudade de seus tempos de escola, das histórias, das palavras, dos momentos e, principalmente, das pessoas. Contudo ela está super animada com a nova etapa da sua vida estudantil, a Universidade. Nossa entrevistada começa amanhã suas aulas, no curso que sempre sonho e na universidade que sempre desejou.
Roberta e sua turma durante a última semana cultural da sua escola.
“Simplesmente inesquecíveis”
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